domingo, 26 de abril de 2009

Contos - Surrealismo Popular humorístico

O Dia em que morri

Estava andando em um dia ensolarado com algumas nuvens esparsas, lembro ter lembrado que o dia estava mais limpo que o anterior. Andava pela cidade em uma feira ao ar livre em uma grande descida, e um prédio médio ao fundo sendo o topo metade de uma pirâmide, como uma grande rampa. Haviam muitas pessoas lá, algumas olhavam mercadorias outras conversavam entre si, e minha mãe estava em uma tenda vendo as mercadorias.

Descendo a grande rua percebo o céu em chamas, assustado corro subindo a rua, até que um grande estouro me deixa surdo, e me levanta para o ar, neste momento vejo chamas em todo meu corpo me atravessando com tal rapidez cuja ordem se resumia a um tempo ínfimo. O tempo parou, tudo parou,não ouvia nada, não falava nada só era invadido por um estado de contemplação com o pensamento até que senti um grande calor me envolvendo e uma grande trepidação que emanava paz e uma luz que invadia de tal forma a ser superior a mil sóis, este momento foi muito bom, estava em paz. Queria ficar ali para sempre até quando percebi que estava sonhando. Foi estranho, parecia que estava brigando comigo mesmo para não acordar, não queria acordar, queria viver lá pela eternidade. Até o momento a qual uma força muito intensa me faz acordar e percebo os que sentem a vida chegar através de suas lágrimas pelo seu início, os bebês.

Willian Safra

Um comentário:

  1. Olá!
    Fui ao sarau e prometi deixar o endereço do meu blog para fazer contato. Aqui está: concluants.blogspot.com

    =D

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