domingo, 15 de fevereiro de 2009

Ajuda

Dicas de inspiração.

Entre os picos de nossa consciência e percepção sempre serão sentido.
Não importa que seja lógico, e sim que flua perante tua vontade.
O que há na tua frente é teu ego, que juntamente a tua teimosia traz a falsa verdade a tua mente.
Onde há limites de sua humanidade, há limites de sua sabedoria.
O que lhe importa é sua capacidade de silenciar-se e sentir tua mente falando.
Não haverão vozes, nem inspiração e sim ondas bravias de informação.
Para sentir é necessário contemplar teu estado de pura sintonia entre os extremos de tua mente.
Aproveita estas dicas, pois quando aplicadas, são surreais no desenvolvimento e belas ao pensar.
Nada é mais sábio que o fundo do baú de tua mente.



Willian Safra

"O Pensamento não deve sufocar a imaginação" Surrealismo Popular Humoristico

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Poesia - Surrealismo Popular Humorístico

Dragão de Cimento

Na carona de um dragão de cimento
Fica ao meu conhecimento
O seu ângulo de deslizamento

Ajusto para seus extremos
A cobrar para onde iremos
Neles vejo o quanto sofremos

Quero ver meu destino
Quando todo tempo desatino
Por este mundo Bizantino

Willian Safra

Contos - Surrealismo Popular humorístico

Dia Sinestésico

Sai de casa em uma terça-feira verde e na rua vi uma kombi bege velha com gosto de coxinha seca de frango, ao tentar entender, uma menina com uma voz doce estridente de framboesa me ofereceu flores com som de strauss, recusei.

Conversando com meu colega, um caminhão passou lançando uma fumaça preta, com gosto de um suvaco amarelo, passei mal, fui a um banheiro público e desmaiei.

Acordei no hospital à luz salgada de um aparelho, neste momento me perguntam:
-O que aconteceu?
Digo:
-Eu senti um banheiro público.


Willian Safra

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Contos - Surrealismo Popular humorístico

Dialogo de Surdo e mudo


Estavam sentados dois mudos e resolveram conversar
- - disse o primeiro mudo
- - disse o segundo
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
E cada um seguiu seu caminho!

Yuri Siqueira

Poesia - Surrealismo Popular Humorístico

Tempo Surreal

O tempo passa
O tempo voa
E nós continuamos
Neste mundo a toa

O Sol nasce
A lua aparece
Não dá pra notar
Mas os cabelos crescem

Mas quem sabe um dia
Possamos controlar
Este precioso tempo
Que vive a nos castigar

Se precisa passar logo
Aí demora mais
Se precisa demorar
Aí passa que nem se vê

Mas se eu pudesse controlar
Ia deixar o tempo bem devagar
Para por mais tempo
Ao Surrealismo me dedicar


Yuri Siqueira

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Contos - Surrealismo Popular humorístico

Antropocentrismo?
(Diálogo intermitente entre dois personagens)


Estava andando pela estrada, já era noite.
Um homem escuro, com os dentes isolados ao ambiente aparece do nada e pergunta:
-Aonde vai meu senhor?
-Não sei, estou aqui só porque quis.
-Mas como quis ficar por aqui?
-Devido ao fato de eu existir.
-Mas se você existe, então por que está aqui?
-Não sei, talvez por obra do destino.
-Então o destino é sua mente?
-Talvez, nunca houve tal fato sem minha consciência.
-Como tem certeza que você está consciente?
-Simples, o leitor me fez consciente, se não estaria inconsciente.
Aparece uma lagartixa no meio do caminho em um poste contra a luz, olhava ambos fixamente. Eu digo ao homem:
-Olhe aquela lagartixa, com certeza ela está tentando assimilar a nossa imagem, mesmo que não compreenda, tenta entender, mas como não tem a mesma percepção que nós, ela para no momento em que o nível de complexidade atinge sua capacidade de assimilação.
-E nós?
-Nós somos iguais a lagartixa, com a única diferença de ter a capacidade de entender o que a lagartixa não entende.
-O que nós entendemos?
-O que está na nossa capacidade de compreensão.
-Onde é o limite?
-Não sei onde é o limite, pelo simples fato de ultrapassar minha capacidade de compreensão.
-Se nós temos a capacidade de entender o que a lagartixa não entende, você entende a lagartixa?
-Claro que não!
-E como entende os limites dela?
-Porque ela não entende o nosso espaço.
-Mesmo que o nosso espaço seja igual ao dela?
-Sim, claro! Nós possuímos dons os quais a lagartixa não tem.
-E se a lagartixa possuísse os mesmos dons que nós?
-Ainda seria uma lagartixa.
-E o leitor que te deu consciência?
-Ainda seria um leitor tentando entender nossos próprios limites.


Willian Safra